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Justiça social: pense no que você pode fazer por ela hoje!

O que você vai fazer para melhorar a justiça social no Brasil em 2020? O dia 20 de fevereiro é o Dia Mundial da Justiça Social. Uma data para fazer um balanço e tomar decisões concretas em relação ao tema.

Há mais justiça social quando conseguimos reduzir a pobreza, aumentamos a renda de quem vive em condições indignas e combatemos desigualdades. Como brasileiros, todos nós temos algo a fazer. Não é uma tarefa que podemos delegar somente aos governos. Cada ação na direção certa conta: aumentar os salários dos que ganham menos e que estão sob sua responsabilidade, não deixar que o fato de uma pessoa ser mulher ou não branca influencie no valor do seu salário. Atitudes pelo acesso a moradia, educação e saúde também fazem parte do movimento pela justiça social.

No Brasil, temos hoje cerca de 9 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza (com menos de 150 reais mensais) e 53 milhões na pobreza (com menos de 420 reais mensais). Isso significa cerca de 600 ou 1700 reais por mês por família. Será que você conhece alguém que vive nessas condições?

Como você vai contribuir para a justiça social em 2020?

Para saber mais:

Para não termos pessoas morando nas ruas ou sujeitando-se a condições indignas de vida, e sim aptas ao trabalho e à vida social em comunidade, apoiando suas famílias, precisamos promover a justiça social. Somente assim podemos incluir essas pessoas nos processos de geração de riquezas – econômicas, sociais, ambientais, culturais e científicas – do país.

Segundo o IBGE, a grande maioria das pessoas que vivem na pobreza e na extrema pobreza não são brancos. Mulheres ainda ganham significativamente menos do que homens em todas as camadas sociais, especialmente entre os pobres.

Segundo o  Relatório Global da Credit Suisse , em 2017 cerca de metade dos brasileiros (aproximadamente 110 milhões de pessoas!) vive com 1% das riquezas do país.

Segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF), a falta de mobilidade social mostra o quão difícil será diminuir na desigualdade no Brasil. A avaliação, baseada em saúde, educação, tecnologia, trabalho e proteção social, concluiu que são necessárias nove gerações para os mais pobres atingirem a renda média do país. A análise conclui que é preciso um plano com metas definidas, a ser realizado em etapas, que exigirá esforços contínuos das organizações da sociedade civil, poder público e sociedade.

por: Nelmara Arbex e Arthur Pereira

revisão: Carmen Nascimento

foto de: Rita Martins/IBGE 

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Outros links:

Nós e as Desigualdades: https://oxfam.org.br/um-retrato-das-desigualdades-brasileiras/pesquisa-nos-e-as-desigualdades/pesquisa-nos-e-as-desigualdades-2019/

Mobilidade Social:  https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/01/22/ranking-social-global-brasil-mobilidade-social.htm

País estagnado 2018: https://oxfam.org.br/um-retrato-das-desigualdades-brasileiras/pais-estagnado/

Justiça Social Oxfam BR: https://oxfam.org.br/justica-social-e-economica/?gclid=CjwKCAiA1rPyBRAREiwA1UIy8LgVoHAX39DCX4QBWu9PTxLUkbmp_PX0e8beL3rD4HeNWYIdq2ptWBoC8IwQAvD_BwE

Pobreza extrema aumenta: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/08/14/interna-brasil,777032/miseria-extrema-no-pais-cresce-e-atinge-13-2-milhoes-de-brasileiros.shtml

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51406474

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